Nesta
temporada de 2014, os pilotos da Fórmula 1 escolheram um número que carregarão
durante toda a carreira. O que será que motivou cada um deles na hora de
selecionar os algarismos?
#1 -
Sebastian Vettel (RBR)
Por ser o
atual campeão mundial, Vettel terá o privilégio de carregar o número 1. Mas se
ele não sustentar o título nessa temporada, passará a usar o 5 – número que
carregava quando conquistou seu primeiro título em 2010.
#3 - Daniel
Ricciardo (RBR)
Embora fosse
tradicionalmente associado ao número 2, Ricciardo acabou escolhendo o 3 para
representá-lo: “Foi o meu primeiro número no kart e eu também era um grande fã
de Dale Earnhardt [piloto da NASCAR]”, disse o competidor australiano.
#4 - Max
Chilton (Marussia)
O britânico
Max Chilton foi além da simples escolha de um número e elegeu um algarismo que
pudesse incorporar ao seu nome. A partir de então, o piloto passou a usar a
hashtag #M4X nas redes sociais.
#6 - Nico
Rosberg (Mercedes)
Acreditando
na superstição, Rosberg explicou que escolheu o 6 porque é o número da sorte de
seu pai e de sua noiva. O competidor torce para que o algarismo traga a mesma
sorte que deu ao pai, Keke Rosberg, que venceu o campeonato de 1982 com uma
ajudinha do 6.
#7 - Kimi
Raikkonen (Ferrari)
Sem fazer
nenhum alarde, Raikkonen optou simplesmente por manter o número que usou no ano
passado. O piloto Jules Bianchi também havia escolhido o 7, mas o finlandês
teve vantagem por ter conseguido uma colocação melhor em 2013.
#8 - Romain
Grosjean (Lotus)
Assim como
Raikkonen, Grosjean ficou com o mesmo número da última temporada. Por outro
lado, o algarismo é cheio de significado para o piloto suíço: “Minha esposa
nasceu em 8 de dezembro, começamos a namorar em 2008 e, para mim, meu filho é a
8ª maravilha do mundo”, revela ele.
#9 - Marcus
Ericsson (Caterham)
O novato
Marcus Ericsson não deu nenhuma explicação sobre a escolha do 9. De qualquer
maneira, o algarismo que ele elegeu fez com que a Caterham fosse uma das
equipes a ter pilotos com números sequenciais.
#10 - Kamui
Kobayashi (Caterham)
Kobayashi
seguiu o raciocínio de outros pilotos e ficou com o número que marcou sua
estreia na Fórmula 1. Em 2010, o japonês correu pela Toyota com o número 10.
#11 - Sergio
Pérez (Force India)
O mexicano
Pérez também foi recuperar seu número do início da carreira e explicou: “Sempre
usei o 11 no kart e até mesmo meu endereço de e-mail tem o número 11”.
#13 - Pastor
Maldonado (Lotus)
Considerado
um número de azar em algumas partes do mundo, o 13 costumava ser evitado pelos
competidores da Fórmula 1. Mas para Maldonado os algarismos não representam
qualquer problema, sendo até mesmo tradicionais para o esporte venezuelano.
#14 -
Fernando Alonso (Ferrari)
O espanhol
Fernando Alonso conta com a superstição dos tempos de infância para ter sucesso
na carreira. “Sempre me trouxe sorte, desde 14 de julho de 1996 quando, com 14
anos, ganhei o campeonato mundial no kart de número 14. Vamos ver se ele ainda
me traz sorte”, compartilhou o piloto.
#17 - Jules
Bianchi (Marussia)
Se os
números realmente tiverem o poder de trazer sorte ou azar, o piloto francês
Jules Bianchi já começou com o pé esquerdo. O competidor escolheu o 7, o 27, e
o 77, mas outros pilotos tinham as mesmas opções e todos conseguiram melhores
colocações do que Bianchi em 2013. Por fim, o competidor ficou com o 17.
#19 - Felipe
Massa (Williams)
O brasileiro
foi mais um dos pilotos a resgatar o número que usava nos tempos do kart. Em
2001, ao vencer a Euro Formula 3000, o competidor usava o carro de número 19.
#20 - Kevin
Magnussen (McLaren)
O dinamarquês
chega na Fórmula 1 depois de conquistar o título da Formula Renault 3.5 com o
número 20 em seu carro. Então, nada mais natural do que manter os algarismos
para sua estreia na McLaren em 2014.
#21 -
Esteban Gutiérrez (Sauber)
Parece que a
escolha do número que usará durante a carreira foi bem fácil para o mexicano
Esteban Gutiérrez: “21 – meu número da sorte”, tuitou ele. Curiosamente, o
piloto começou na F1 com 21 anos.
#22 - Jenson
Button (McLaren)
O inglês
escolheu um número importante para carregar pelo restante da carreira. Em 2009,
Button correu com o carro de número 22 e levou para casa o título de campeão
mundial pela Brawn GP.
#25 -
Jean-Eric Vergne (STR)
Por ter
nascido no dia 25 de abril, o francês Jean-Eric Vergne tinha o número 25 como
sua primeira escolha. Os mesmos algarismos também foram usados no começo de sua
carreira nas corridas de kart.
#26 - Daniil
Kvyat (STR)
Em uma
incrível coincidência, o companheiro de equipe de Vergne nasceu em 26 de abril
e também escolheu ficar o dia de seu nascimento. “Eu também competi na minha
primeira corrida de kart na Rússia com esse número. Mas não tem muita história
por trás dele e estou torcendo para fazer algo desse número com o início da minha
carreira na Fórmula 1”. Assim, a STR é a segunda equipe a ter seus membros com
números consecutivos.
#27 - Nico
Hulkenberg (Force India)
Embora o
piloto alemão tenha dito que escolheu o 27 apenas porque era um número legal, o
numeral tem tradição na história da Fórmula 1. Grandes campeões mundiais, como
Ayrton Senna, Alain Prost e Alan Jones carregaram o número em algum momento de
suas carreiras.
#44 - Lewis
Hamilton (Mercedes)
Como muitos
outros pilotos dessa lista, o britânico começou sua carreira nas pistas de
kart. Em 1995, ele conquistou o campeonato britânico de kart na classe cadete
com o carro número 44, então fica claro o porquê da escolha.
#77 -
Valtteri Bottas (Williams)
Assim como
Max Chilton, o finlandês Valtteri Bottas aproveitou a semelhança entre os
algarismos e as consoantes do seu nome para fazer sua escolha. Sua estratégia
de marketing parece ter dado certo e o piloto já começou a usar as hashtags
#VAL77ERI e #BO77AS na internet.
#99 - Adrian
Sutil (Sauber)
Enquanto
ninguém escolheu o menor número permitido pela FIA, o piloto alemão Adrian
Sutil foi rápido ao eleger o maior número da lista. Embora o numeral já tenha
aparecido em um campeonato automobilístico anteriormente, a corrida em questão
não estava de acordo com as regulamentações da Fórmula 1. Por esse motivo,
Sutil terá a honra de ser o primeiro a correr com o 99 em um Grand Prix.